A dissolução da Assembleia Constituinte por Dom Pedro I do Brasil em fins de 1823 não foi bem recebida em Pernambuco. Os dois maiores líderes liberais na província, Manuel de Carvalho Pais de Andrade e Frei Caneca, apoiaram-na e consideravam os Bonifácios como culpados pelo ato. Ambos, assim como diversos correligionários, eram republicanos que participaram na revolta de 1817 e haviam sido perdoados. Aceitaram a monarquia por acreditarem que ao menos teriam autonomia provincial. A promulgação da Constituição em 1824, com o seu regime altamente centralizado, frustrou os seus desejos. Pernambuco estava dividida entre duas facções políticas, uma monarquista, liderada por Francisco Pais Barreto e outra liberal e republicana, liderada por Pais de Andrade. A província era governada por Pais Barreto, que havia sido nomeado Presidente por Dom Pedro I, de acordo com a lei promulgada pela Assembleia Constituinte em 20 de outubro de 1823 (e que depois seria mantida pela Constituição). Em 13 de dezembro de 1823, Pais Barreto renunciou ante a pressão dos Liberais, que ilegalmente elegeram Pais de Andrade. Pedro I e nem o Gabinete foram informados da eleição e requisitaram a recondução de Pais Barreto ao cargo, algo que foi ignorado pelos Liberais.
Em 9 de janeiro de 1824,Padre Mororó, reuniu a Câmara de Quixeramobim nos sertões nordestinos, para proclamar a deposição da dinastia dos Bragança. Tornando este um marco para a Câmara Municipal de Quixeramobim, que desde sempre mostrou a sua força e sua coragem, para lutar do lado do povo.O Presidente da Casa Idelbrando Rocha Ferreira, destaca que esta data e um momento de reflexão e de encorajamento para os seus pares.